Depressão
DEPRESSÃO , OQUE FAZER?
Quando se trata de depressão, muitas pessoas acabam se confundindo e até usando a terminologia errada. Por exemplo, as pessoas costumam ouvir que essa pessoa perde a alegria da vida e se sente frustrada. Ou alguém está triste e deve estar deprimido.
Deve ficar claro que depressão não é o oposto de felicidade. Para ser correto, essa pessoa perdeu a vitalidade e a energia para fazer o que fazia antes.
O QUE É A DEPRESSÃO?
A depressão, ao contrário do que muito se ouve por aí, é uma doença psiquiátrica que faz parte da cadeia de enfermidades que atinge milhões e milhões de pessoas no mundo todo.
A depressão é uma doença que envolve o corpo, o humor e os pensamentos. Ela interfere no cotidiano, nas relações sociais, nas relações familiares e também nas relações do âmbito profissional. Deixa triste à pessoa acometida do transtorno, como também todas as pessoas que se preocupam com ela.
Um distúrbio depressivo não é algo relacionamento à personalidade e não é um sinal de fraqueza pessoal ou uma condição que se escolhe, tanto para entrar como para trata-la. Não basta para a pessoa com depressão “se acalmar” e melhorar.
A Depressão mesmo nos casos mais graves, pode ser tratada. Tal como acontece com inúmeras outras doenças. Quanto mais cedo o tratamento começar, mais eficaz e maior a probabilidade de evitar reincidência da doença.
Ninguém está livre de sentir tristeza e ficar aborrecido e desanimado. Estes sentimentos fazem parte da vida de qualquer pessoa.
Porém, quando o vazio, o desânimo, o desespero a falta de concetração o abatimento, a melancolia e a apatia tomam conta da pessoa impedindo que ela siga sua rotina pessoal e de trabalho, é hora de buscar ajuda e orientação especializada.
O psicólogo é o profissional ideal para tentar entender junto ao paciente o que está ocorrendo. Ele pode avaliar, através da psicoterapia, se é o caso é de depressão ou apenas um episódio de tristeza e desânimo.
Conheça 5 sinais que podem indicar que uma pessoa está com depressão
- Tristeza profunda: Este é o maior causador da confusão para identificar ou não a depressão. Todos nós temos momentos de tristeza e desânimo. Às vezes, passamos por períodos em que parece nada dar certo, mas isto é diferente do sentimento de tristeza que nos paralisa e nos deixa inertes, sem ânimo ou disposição para tarefas do dia a dia e até para aquelas que até então nos davam prazer. Ficamos com uma única vontade: permanecer sozinhos num canto, chorando. Neste caso, é algo muito maior que uma simples tristeza e pode ser sinal de depressão.
- Pensamentos negativos recorrentes, do tipo: “não sou nada” e “a vida não vale a pena”. Esses são pensamentos que invadem a mente da pessoa depressiva. O negativismo acerca de tal forma que não consegue ter nenhum pensamento positivo sobre si mesmo, sobre a situação que está vivendo e sobre tudo que a cerca. Uma mente que só tem pensamentos negativos possivelmente é uma mente doente e que precisa de ajuda profissional de um psicólogo.
- Desinteresse: isolamento, necessidade de abandonar o trabalho, falta de interesse nos relacionamentos,irritabilidade e melancolia são alguns comportamentos que podem identificar a depressão. É importante ouvir os alertas das pessoas ao redor. Muitas vezes, elas conseguem identificar mais rapidamente o problema do que o próprio indivíduo que está com depressão. Isto porque estão com mais capacidade e clareza para observar as mudanças comportamentais.
- Desleixo: A autoestima chega a um nível tão baixo que a pessoa não quer nem pensar em se cuidar ou se arrumar. Alguém que sempre se manteve apresentável, bem vestido e, de repente, muda totalmente este comportamento pode estar perdendo o interesse pela vida, movido pela depressão.
- Sintomas físicos: como alterações do sono alterações do apetite, desconfortos abdominais e digestivos, dores de cabeça e dores musculares.
SINTOMAS DA DEPRESSÃO
Irritação, fadiga, dores físicas… Os sinais de depressão vão muito além da tristeza profunda. Gostaria de conhecê-los? Então continue a leitura no artigo abaixo.
Você sabia que existem muitos outros sinais de depressão além da tristeza, desespero e desesperança? E isso pode ser o motivo que impede as pessoas de buscarem a ajuda de um psicólogo.
Os sinais de depressão podem variar de pessoa para pessoa e também de acordo com a gravidade e o tipo de depressão que você está sofrendo.
Embora muito se fale sobre depressão e o vocabulário tenha sido incorporado pelo senso comum, nem sempre se tem claro quais são suas reais características e sintomas.
É bastante comum ouvir as pessoas dizerem que se sentem depressivas quando na verdade se sentem frustadas, tristes ou decepscionadas
A variação nas emoções humanas é natural e ocorre em resposta aos eventos do dia a dia.
A depressão, contudo, é um estado clínico muito mais severo, persistente e, embora seja de alta gravidade, é comum que a pessoa que sofre de depressão encontra extrema dificuldade de comunicar seu estado e pedir por ajuda aconselham os psicólogos.
Para ficar mais fácil, vamos dividir os sinais de depressão em 3 grandes categorias: psicológica, física e social. Também é importante saber que esse artigo é um guia para ajudá-lo a identificar se você tem ou não sinais de depressão.
Mas, tenha em mente que o diagnóstico só pode ser dado por um psicólogo! Portanto, se suspeitar que tem depressão, procure o quanto antes o auxílio de um profissional. Quanto mais cedo você diagnosticar, mais fácil e eficaz será o tratamento.
TRATAMENTO PARA DEPRESSÃO
A depressão cada vez mais tem sido manifestada em diversas fases da vida (infantil, adulta e velhice) e em pessoas de classes sociais distintas.
O que deixa claro que independentemente se pertence à alta sociedade ou não, se possui nível escolar superior ou não, se tem bens materiais ou não, corre-se o risco de ser “afetado” por esta doença que ora se manifesta com mais intensidade e ora não.
Diferente de episódios de tristeza, nos quais é comum a pessoa se sentir amargurada por viver dificuldades econômicas, morte de alguém querido, frustação no trabalho etc., e que ainda assim tem condições de lidar com as circunstâncias e encontrar uma alternativa melhor para viver, no quadro depressivo, as chances de uma pessoa conseguir se recuperar das rasteiras da vida e seguir em frente sem ajuda, são quase nulas.
Uma vez diagnosticada a depressão, começa-se o tratamento psicológico, podendo este acontecer em conjunto com um psiquiatra e medicamentos prescritos por ele.
As psicoterapias orientadas à depressão são bastante efetivas! Este estilo de terapia foca nos sintomas do transtorno, onde o psicoterapeuta, após uma avaliação psicológica e o psicodiagnóstico feito, estabelecerá junto ao paciente os objetivos do tratamento e desenhará um plano de tratamento focando nesta solução.
Costuma-se aplicar um inventário de humor periodicamente, assim temos uma visão cronológica de como está acontecendo os resultados.
Desta forma, conseguimos analisar o desempenho do paciente e juntos discutir sobre tais resultados e possíveis dificuldades encontradas no meio do caminho, a fim de solucioná-las.
Após o diagnóstico, o tratamento consiste em acompanhamento médico periódico e, paralelamente, ocorre a psicoterapia, que costuma ser muito eficaz nos quadros mais leves dispensando o uso de medicações nesses casos.
Já quando o quadro depressivo é caracterizado de maior gravidade, geralmente quando compromete o bem estar da própria pessoa e/ou com quem convive, a utilização de antidepressivos se faz necessária mediante prescrição médica.
Para que a eficácia do tratamento tenha maior chance de acontecer, é importante que o diagnóstico seja precoce, o que diminuirá mais rapidamente o sofrimento do paciente.
Portanto, se você se sente muito triste, desanimado, sem prazer de viver, procure ajuda de um psicólogo, quanto antes tiver auxílio, mais rápido poderá retomar a vida que vivia.
Neste momento, tenha em mente que existem diferentes formas de tratamento que vão se adequar melhor, dependendo da gravidade de cada caso e da capacidade de aceitação de cada um.
Em alguns casos, é recomendado o uso de medicamentos antidepressivos que ajudam a equilibrar os neurotransmissores e restaurar as percepções normais das emoções.
No entanto, os medicamentos sozinhos não são suficientes para resolver o problema. Por se tratar de uma doença de origem tanto física quanto psicológica, é fundamental que um tratamento completo seja feito com o apoio de um psicólogo.
Psicologo Gabriel Aguilar CRP04/55625
Eu acredito que dentro de cada pessoa existe uma fonte inesgotável de força, poder, coragem e todas as ferramentas necessária para vencer controlar a Depressão. Está tudo disponível, basta que se tenha disposição para olhar para dentro. Minha missão é te mostrar os caminhos e estratégias para o desenvolvimento da sua vida e estabelecimento da saúde e bem estar.